quarta-feira, 31 de agosto de 2011

FAMÍLIAS ARRUDA E RIBEIRO - MUITOS LAÇOS AFETIVOS E MATRIMONIAIS

Ao ler os blogs das genealogistas da Serra Catarinense,  Tânia Arruda Kotchergenko, http://lageshistorica.blogspot.com/ , e Ismênia Ribeiro Schneider, http://genealogiaserranasc.blogspot.com/ , ambas integrantes do INGESC e autoridades em pesquisas do gênero, podemos ter uma idéia clara de que em nossa Região, nos primórdios da sua ocupação por descendentes de imigrantes europeus, havia uma preocupação no sentido que os casamentos se realizassem entre pessoas do mesmo nível social, seja para manter o nome da Família, seja para preservação patrimonial, ou seja para "manter o feudo intacto". Elas não vão concordar comigo nem gostar do que estou escrevendo. Paciência, mas um pouco de anarquia não nos fará mal!

A miscigenação natural só ocorreu mais tarde por conta do próprio êxodo rural na Serra.  A medida que os descendentes dessas Famílias foram abandonando os campos, para não morrerem de velhos como peões  ou, na melhor das hipóteses capatazes de Fazendas, e conhecendo os atrativos e confortos das cidades, propiciados pela energia elétrica, evolução nos estudos, lazer....parceiros e parceiras diferentes, muitos deles e delas logo esqueceram as recomendações paternas e não tiveram muita dificuldade de adaptação ao novo meio. Essa mudança não tinha volta, pois raramente alguém retornava ao seu berço de origem para continuar a vidinha sem perspectiva de outrora. Com isso as cidades cresceram e os campos foram se esvaziando, a tal ponto de não ter mais mão-de-obra familiar disponível para as lides campesinas, forçando o agregamento e mais tarde a contratação de empregados para fazer as tarefas que caberiam aos filhos e filhas executarem. No início a migração campo-cidade era opcional. Agora é uma questão de sobrevivência, mesmo que os confortos da vida moderna já tenham chegado ou estejam perto dos mais longínquos rincões serranos. Por enquanto, deixemos a conversa por aqui.

Só para exemplificar esses relacionamentos entre as Famílias Arruda e Ribeiro, encontrei, num curto horizonte temporal ascendentes Arruda e Ribeiro dos dois lados, ou seja, de pai e mãe, tamanha a ocorrência de matrimônios entre ambas. Não será surpresa, pelo menos para mim, se acaso chegar a descobrir que Anita Garibaldi, filha do Bentão Ribeiro, tenha sido uma prima distante, muito distante, mas prima!

Comentário recebido do Maxixe:

"MUITO INTERESSANTE ESTE TEXTO SOBRE AS FAMÍLIAS DA SERRA CATARINENSE CARLINHOS...! ESTOU FAZENDO PESQUISA, E ESTA MATÉRIA SOBRE AS MISTURAS DAS RAÇAS CRIOULAS (LUSO-HISPANICAS) - COM AS DE ORIGEM ITALIANAS OS (CARCA-MANOS), DEPOIS DA PASSAGEM DO CARCA-MANO (JOSEPH GARIBALDI) E TER CONHECIDO ANITA - ESPALHOU NO VELHO CONTINENTE, QUE CONHECEU UMA TERRA FABULOSA, DE MULHERES BONITAS,GUERREIRAS,RICAS E SOLTEIRAS - E AS TERRAS DA SERRA JORRAVA CARNE,LEITE,COURO,MADEIRA...- TINHA MILHARES E MILHARES DE CABEÇAS DE GADO E SERIA BOM PARA A EUROPA QUE VIVIA EM GUERRAS, TER UMA FONTE DE CARNE E COURO. ATÉ AÍ TUDO BEM!!! COMEÇOU OS CASAMENTOS COM OS GRINGOS E INICIOU A QUEDA DOS CASAMENTOS ENTRE AS CLÃS DAS FAMÍLIAS ARRUDA -RAMOS -VIEIRA -RIBEIROS -CAMARGOS -BORGES- ANDRADES- CORREIAS-ETC..ETC...
-CITO POR EXEMPLO AS FAMÍLIAS - (ARRUDA-MALINVERNI) -(ARRUDA-PELIZZARO) - (ARRUDA-ORTIGARI) - E NÃO PAROU MAIS, ATÉ CHEGAR AOS NOSSOS DIAS. DEPOIS DE PELAR AS NOSSAS ARAUCÁRIAS, OS NOSSOS REBANHOS, A PRINCESINHA DA SERRA (LAGES) - OS CARCA-MANOS VIRARAM POLÍTICOS - (COLOMBO - CERON - UNCINI - ZANOTTO -AGOSTINI) - A PRINCESINHA DA SERRA QUE ERA RICA... (VIROU A GATA BORRALHEIRA DA SERRA)...MAIS POBRE QUE O SACO DOS METANOIS. E BOM BRINCAR DE ESCRITOR E FAZER CRÔNICAS E SÁTIRAS DOS NOSSOS POLÍTICOS. SAUDAÇÕES"

REVOLUÇÃO FARROUPILHA E FAMÍLIA ARRUDA - TUDO A VER!

NAPOLEÃO

GIUSEPPE GARIBALDI

ANITA GARIBALDI



BRASÃO FARROUPILHA

DURANTE A REVOLUÇÃO FARROUPILHA


Desde que a Revolução Francesa e as Guerras Napoleônicas sacudiram a Europa e na América do Norte os Estados Unidos se “emanciparam” do Império Britânico o sistema de governo republicano virou moda. D. João VI veio refugiar-se no Brasil em 1808. Em 1817 Napoleão tentou fugir da Ilha de Santa Helena para o Pernambuco, porém a fuga fracassou. O italiano Giuseppe Garibaldi teve mais sorte, trouxe em sua bagagem os ideais republicanos e encontrou aqui uma província brasileira cheia de gringos, seus patrícios, e um cenário de guerra contra o Império Brasileiro, a República Rio Grandense proclamada em setembro 1836.

Após ser invadida pelos gaúchos sob o comando de Mariano de Mattos, Ministro de Guerra Farrapo, e incorporada ao Rio Grande do Sul, em março de 1839, por iniciativa de Inácio de Oliveira e com apoio de Serafim de Moura até janeiro de 1840 Lages era a “República Lageana”, a primeira em Santa Catarina. Em setembro de 1839 Garibaldi e Canabarro proclamaram a República Juliana em Laguna.  

Datas e fatos históricos interligados e de suma importância para nossa Serra Catarinense. Se o resultado da Revolução Farroupilha - após quase 10 anos de luta - tivesse sido um sucesso qual seria hoje nossa realidade econômica? Estaríamos nós vivendo num país menor, a exemplo do Uruguai, num país mais politizado e - por quê não dizer - mais culto e próspero? Onde a República fracassou? Basta cavocar na História escrita e oral que as respostas aparecem.

172 anos depois estamos novamente reverenciando aqueles tempos turbulentos e efervescentes pelos quais passaram nossos antepassados. As brigas lá no Rio Grande foram deflagradas pelos grandes fazendeiros, estancieiros, herdeiros de Sesmarias, ricos pecuaristas que não queriam pagar os abusivos impostos imperiais sobre o charque e o couro, seus principais produtos no mercado, transportados por mar e por terra pelo Corredor das Tropas que por aqui passava. Se lá na imensa planície gaúcha havia divisão ideológica entre Império ou República, aqui na Serra Catarinense não seria diferente. Aqui a maioria dos grandes fazendeiros da Coxilha Rica, gente que mandava politicamente e detinha o poder econômico não deu apoio.

A República e a bandeira farroupilha aqui só tremulou embalada pelo Minuano por alguns meses. Lages era uma importante fronteira a ser defendida. E foi. Até o dia do fracassado entrevero no Capão da Mortandade em Curitibanos diante das forças imperiais. Então tivemos que esperar até novembro de 1889 para ver novamente as cores de uma bandeira republicana e ver a derrocada do Império. Demorou não? 

Que isso tem a ver com a Família Arruda? Tudo. Três pacíficos fazendeiros, que se presume fossem de ideais republicanos pela rebeldia nata que caracteriza as Famílias Arruda, Ribeiro e Camargo, moradores da Grande Porto Alegre daqueles tempos, mais precisamente de Triunfo e Caçapava do Sul, estavam no olho do furacão. Mesmo antes de deflagrada a Revolução já havia muita animosidade e desavenças entre republicanos e imperiais. Juntando as três famílias, pertences em geral e muitos animais seguiram no final de 1833 pelo Corredor das Tropas, tomando o rumo da Coxilha Rica. Uma troca da verdejante planície gaúcha por um planalto verdejante e igualmente belo em busca de paz e prosperidade. Bem ao contrário do que haveria de acontecer em breve, quando o Passo de Santa Vitória haveria de tornar-se o palco de uma das batalhas mais sangrentas da Revolução, com a vitória do Capitão Gavião e seus Lanceiros Negros.

Do lado catarinense, entre outros líderes revolucionários lageanos destacava-se o Tio Antônio de Anita Garibaldi, que teria influenciado a sobrinha adolescente nos ideais republicanos. Talvez, isso mesmo, talvez, aí resida o motivo de Anita se declarar lagunense ao se casar com Giuseppe no Uruguai: vergonha de ser lageana, pela falta de apoio ao Movimento pelo qual ela tanto lutou e não viu prosperar nestes verdes campos de Cima da Serra. Nossa República durou pouco, muito pouco e pouco se sabe sobre ela. Um quebra-cabeça que consome tempo de pesquisadores, historiadores e genealogistas atuais, que teimam em remontar fatos, e recontar acertos e desacertos daqueles tempos difíceis e cruéis.

Hoje é preferível ver ou pensar nossos ancestrais empunhando suas armas ao lado de Anita, mas a História pode não nos ser muito favorável. Não tem nenhum deles, fantasmagórico, que venha agora soprar a verdade dos fatos em nossos ouvidos, já que a História é cheia de versões e escrita a favor do lado mais forte. A Revolução Farroupilha foi uma briga de rico que ficou famosa por conta dos guerreiros esfarrapados, ou seja, dos pobres. Tanto faz República ou Monarquia. Sempre haverá reclamação por conta de altos impostos, a menina dos olhos de qualquer tipo de Governo, pois todos eles são leitores assíduos da cartilha de Machiavel.  Não é mesmo?             



terça-feira, 30 de agosto de 2011

FAMÍLIAS ARRUDA E CAMARGO

JOÃO PEREIRA DE CAMARGO casou-se com PRUDÊNCIA DOMINGUES DE ARRUDA, tendo 11 filhos e que os pais de PRUDENCIA eram JOÃO DOMINGUES DE ARRUDA E HENRIQUETA ARRUDA VIEIRA) - tinha uma área total de 250 milhões de m².O JOÃO PEREIRA DE CAMARGO E PRUDÊNCIA estão enterrados na FAZENDA DA CADEIA, no Município de Curitibanos,  adquirida por 86 contos de réis, da FAMILIA MACIEL, por volta de 1897, COM ÁREA DE 85MILHÕES DE METROS QUADRADOS (3.500 ALQUEIRES PAULISTAS).
             FILHOS:
            JOSÉ PEREIRA DE CAMARGO (NASC 30.07.1885, f 18.11.1963) casou-se 3X
            1ª ESPOSA – CARLOTA ARRUDA CAMARGO
            2ª ESPOSA - JOSINA MATTOS
            3ª ESPOSA -  MARIA BENTA NUNES
            THEODORO PEREIRA DE CAMARGO (n 10.07. 1886 F 04.11.58) X GERTRUDES COSTA CAMARGO (n 17.03.1894 f 18.07.1966)
            ANTÔNIO PEREIRA DE CAMARGO (n 19.09.1888 f 30.08.1978) X BERNARDINA COSTA CAMARGO (n 11.12.1897 f 14.12.1986)
            ROSENDO PEREIRA DE CAMARGO (N 1896 F 12.08.1977) X BRANDINA VIEIRA DE ARRUDA
            BRASILIANO CAMARGO (N 26.12.1891 F ) X  casou-se 2X
            1ª ESPOSA – MARIA DOS PRAZERES
            2ª ESPOSA – IOLITA ARRUDA CÓRDOVA
            POSSIDÔNIO PEREIRA DE CAMARGO (N 17.05.1898 F 11.10.1978) X MARIA CONCEIÇÃOCAMARGO(n02.04.1904 F14.06.1995) HENRIQUETA PEREIRA DE CAMARGO (20.06.1884 F 20.05.1960) X AUGUSTO PIRES FERRAZ (N 24.12.1877 F 23.11.1943)
            HONORATA PEREIRA DE CAMARGO (N 20.07.1893 F X MARCELINO THOMAZ DE SOUZA e depois HORTENCIO DE LIZ BRANCO.
            MARIA PEREIRA DE CAMARGO X HILÁRIO THOMAZ DE SOUZA
            CAROLINA PEREIRA DE CAMARGO (n 06.08.1895 f 30.04.1960) X JOÃO MATTOS e depois JOAQUIM GODINHO.
            JULIA PEREIRA DE CAMARGO (n 01.07.1900 f 23.01.1988) X SIZENANDO JOSÉ DA COSTA (n 15.07.1895 f 09.02.1974)
-fontes: Cemitérios, Cúria de Lages, Cartório de registro de Curitibanos.

PRUDÊNCIA DOMINGUES DE ARRUDA era irmã de Bernardo Domingues de Arruda e neta do patriarca José Domingues de Arruda.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

FAMÍLIAS ARRUDA & VIEIRA - MUITO CASAMENTO DEU!

Vendo as descendências de JOSÉ DOMINGUES DE ARRUDA e LEANDRO LUÍS VIEIRA, abaixo, conclui-se pela existência de muita afinidade entre as duas Famílias pioneiras da Coxilha Rica, elos que ainda se repetem nos dias de hoje:

LEANDRO LUÍS VIEIRA( Sebastião Oliveira, Inventário)

Leandro Luís Vieira, casado com Clara Maria dos Santos. A esposa teve o
inventário autuado em 1867, servindo de inventariante o genro Anastacio Gonçalves de Araújo.

Constavam os filhos (não consta a idade dos filhos):
F 1 João Luís Vieira, casado com Ana Maria Domingues de Arruda, filha de José
Domingues de Arruda e de Maria de Souza Teixeira. Pais de:
N 1 Maria;
N 2 Antônio, bat. 1857;
N 3 Cândida;
N 4 José
N 5 Prudente Luiz Vieira;
N 6 Leandro Luiz Vieira, c.c. Ignácio de Souza Velho, filho de Ignácio Manuel
Velho e de Maria Ignácia de Souza.

F 2 Policarpo Luís Vieira, casado com Cândida Domingues de Arruda, filha de
José Domingues de Arruda e de Maria de Souza Teixeira, cujo inventário foi autuado
em Lages a 1867. Constavam os filhos:
N 1 Clara Domingues Vieira, idade 17 anos, casada com Leandro Vieira de
Camargo.
N 2 José Domingues Vieira, idade 15 anos, solteiro.
N 3 João Domingues Vieira, idade 13 anos, solteiro.
N 4 Maria Domingues Vieira, idade 11 anos, solteira.
N 5 Anna Domingues Vieira, idade 6 anos, solteira.
N 6 Antonio, idade 3 anos, solteiro.
N 7 Cândido, idade 5 meses, solteiro.

F 3 Antonio Luís Vieira, casado.

F 4 Prudente Luís Vieira, casado.

F 5 Claudiano Luis Vieira, casado.

F 6 Joaquina Maria dos Santos, falecida, casada que foi com Manoel Joaquim de
Camargo, e representado por seus filhos:
N 1 Leandro, casado. (Não consta a idade).
N 2 João, solteiro (não consta a idade).
N 3 Prudente Luiz Vieira, solteiro, idade 14 anos. Casado posteriormente com
Maria Tereza de Arruda;
N 4 Simião, solteiro, idade 12 anos.
N 5 José, solteiro, idade 7 anos.
N 6 Antonio, solteiro, idade 3 anos.
N 7 Cândida, solteira, idade 10 anos.
N 8 Maria, solteira, idade 9 anos.
N 9 Bilizaria, solteira, idade 5 anos.
N 10 Joaquina, solteira, idade 4 anos.

Filhas da finada:

F 7 Maria, casada com Luís José de Oliveira Ramos, filho de Laureano José
Ramos e de Gertrudes de Moura.

F 8 Ana Joaquina dos Santos, casada com Simão Cardoso Pazes.

F 9 Henriqueta, casada com João Domingues de Arruda.

F 10 Maria Cristina, casada com Anastacio Gonçalves de Araújo.


JOSÉ DOMINGUES DE ARRUDA( Sebastião Oliveira, Inventário)

José Domingues de Arruda. Falecido com inventário autuado em 1849.

Inventariante:
Maria de Souza Teixeira( viúva).

Filhos:

F 1 Maria Jacinta, solteira, idade 26 anos.

F 2 Anna Domingues de Arruda, casada com João Luís Vieira, idade 24 anos.

F 3 Candida Domingues de Arruda, casada com Policarpo Luís Pereira, idade 22
anos. A esposa teve inventário autuado em 1867. Foi inventariante: Policarpo Luís Vieira(viúvo). Constavam os filhos:
N 1 Clara Domingues Vieira, idade 17 anos, casada com Leandro Vieira de Camargo.
N 2 José Domingues Vieira, idade 15 anos, solteiro.
N 3 João Domingues Vieira, idade 13 anos, solteiro.
N 4 Maria Domingues Vieira, idade 11 anos, solteira.
N 5 Anna Domingues Vieira, idade 6 anos, solteira.
N 6 Antonio, idade 3 anos, solteiro.
N 7 Cândido, idade 5 meses, solteiro.

F 4 Felicia, solteira, idade 20 anos no inventário do pai. Casou posteriormente com
Antônio Luiz Vieira;

F 5 Maria Tereza, solteira, idade 19 anos. Casada posteriormente com Prudente Luiz Vieira. No inventário de Prudente, autuado em 1870, constavam os filhos:
N 1 José, idade 13 anos, solteiro.
N 2 Leandro, idade 11 anos, solteiro.
N 3 Maria, idade 9 anos, solteira.
N 4 Anna, idade 8 anos, solteira.
N 5 Henriqueta, idade 6 anos, solteira.
N 6 Clara, idade 5 anos, solteira.
N 7 Manoel, idade 2 anos e meio, solteira.

F 6 João Domingues de Arruda, solteiro, idade 15 anos. Casado posteriormente com Henriqueta Maria dos Santos, filha de Leandro Luiz Vieira e de Clara Maria dos Santos.

F 7 José, solteiro, idade 12 anos. José Maria. Casado com Maria de Souza Ferreira, inventariada (com testamento) em 1876. Serviu de inventariante: José Maria Domingues de Arruda. Filhos:
N 1 Maria Joaquina Xavier, idade cinqüenta e cinco anos, casada com o Capitão
Romão Xavier Mariano.
N 2 Anna Domingues de Arruda Vieira, casada com João Luís Vieira.
N 3 Felicia Domingues de Arruda Vieira, idade 51 anos, casada com o Tenente
Antonio Luís Vieira.
N 4 Maria Thereza de Arruda, idade 45 anos, viúva, de Prudente Luís Vieira.
N 5 João Domingues de Arruda, 45 anos.
N 6 Jose Maria Domingues de Arruda, idade trinta e oito anos, solteiro.
N 7 Cândida Domingues de Arruda. Representada pelos filhos:
BN 1 Clara Domingues, viúva, casada com Leandro Vieira de Camargo, filho de
Manoel Joaquim de Camargo e Joaquina Maria dos Santos, seu parente.
BN 2 João Domingues Vieira, 22 anos, solteiro.

Fonte:

GENEALOGIA TROPEIRA
PARANÁ, SANTA CATARINA E RIO
GRANDE DO SUL.
SÉCULOS XVII, XVIII E XIX.

Estudo Organizado por  CLÁUDIO NUNES PEREIRA em 2006 –  Pagina 183



domingo, 21 de agosto de 2011

OUTROS BLOGS E SITES DA FAMÍLIA ARRUDA


O blog acima, editado por Maurício, é nordestino, Região de grandes concentrações de pessoas da Família Arruda, a exemplo da Serra Catarinense. Organizam e divulgam encontros naquela Região.


Sites da Família em Baturité e Sobral - CE, organizado por Daniel Arruda Teixeira.


Este site traz valiosas informações históricas sobre as origens da Família Arruda em Portugal.

http://pufal.blogspot.com/2010/03/familias-portuguesas-nas-missoes.html


Blog da Família Arruda, organizado pelo genealogista Diego de Leão Pufal. Fixa sua pesquisa no Rio Grande do Sul, justamente de onde partiu o Patriarca José Domingues de Arruda em 1834 para a Coxilha Rica.    

http://www.genealogiacorrea.com.br/GENTROP7.pdf

Este é um detalhado estudo sobre os tropeiros e suas terras no RGS nos séculos XIX e XX. Ajudará na identificação de parentes de José Domingues de Arruda que permaneceram no Rio Grande após a Revolução Farroupilha. 










FAMÍLIA ARRUDA NO FACEBOOK - PORTUGAL

Este é um espaço para divulgação de links da Família Arruda "Mundo Afora". Colabore!

BRASÃO EM SANTARÉM 



http://www.facebook.com/group.php?v=wall&gid=139208635494#!/group.php?gid=139208635494

 

Informações básicas
 


Nome:
Familia Arruda
Categoria:
Interesses em comum - História
Descrição:
Familia Arruda, Inicio anterior a propria formacao do condado Portucalence
Tipo de privacidade:
Aberto: todo o conteúdo é público.

Informações de contato
 


E-mail:
rpedro.arruda@hotmail.com
Localização:
Praceta Alves Redol, Santarém, Portugal

terça-feira, 16 de agosto de 2011

REDESCOBRINDO A SERRA CATARINENSE


 

Só na tarde de hoje, 16.08.2011, recebi telefonemas de três bancos lageanos diferentes, oferecendo produtos e serviços inimagináveis a bem pouco tempo atrás. Logo eu, um ex-bancário rebelde, calejado, revoltado, doente das idéias, ora engravatado, ora embermudado, depois de penar por longos 26 anos na atividade. E mais uns 10 como cliente antes e depois da carreira em duas instituições peso-pesadas, o Banespa e o Banco do Brasil. Até lembrei-me daquele cidadão que grudou uma cédula de R$ 100,00 no parabrisa traseiro de seu carro para que o dinheiro corresse atrás dele.
 
Fiquei até com medo de ser sequestrado, como pode acontecer com algum ganhador de Megasena, diante de tamanho assédio das instituições financeiras. Ora bolas, apenas relatei um fato de domínio público: Arruda era, é e continuará sendo assinatura de rico nestes rinções barrigaverdes. Com muitas, muitíssimas e ressalvadas excessões, é claro.
 
Como o blog ainda é novo, recente, ainda não deu tempo de contar nem um pouco das aventuras de meus ancestrais, causos que dariam para editar uma enciclopédia. Nem deu tempo, por exemplo, de falar das maiores paixões e predileções dos mais antigos por apostas em cascos de cavalos e fechamento por semanas daquelas bem frequentadas casas noturnas do Triângulo, nos gloriosos tempos dos Coronéis da Coxilha e do Ciclo da Madeira. Dinheiro que não foi perdido nas carreiradas das raias do Conta Dinheiro e do Jockey Club foi pendurado nas peças íntimas das garotas da Consuelo, do Mário, e de tantas outras cafetinas e cafetões da Zona Velha. 
 
Concentrando meu foco no humor e na fantasia, prefiro deixar que outras celebridades literárias da Família, como os escritores Paulo Derengoski e Raul Arruda Filho e a genealogista Tânia Arruda Kotchergenko se encarreguem de contar nossa História com um palavrório mais sério e rebuscado, resultante de aprofundadas pesquisas científicas e rigor histórico. Prefiro me concentrar no lado folclorico, incontável, comprometedor e, por si só, mais divertido. Assim como foi divertido ouvir as propostas dos bancos após o Feriado da Padroeira. Estou rindo sozinho até agora, nesta metade de madrugada acometido de insônia só de pensar em tanta tolice.
 
Nossa Senhora dos Prazeres que me perdoe por não ser católico e por achar que ela não tem ajudado muito os lageanos nas últimas décadas. Sem titubear, dá para afirmar com clareza que o único ramo que realmente prosperou nesta terra foi o ramo dos Prazeres, pois Lages só ficou conhecida e famosa mundialmente, não pelo apelido de Princesa da Serra e depois de Capital Nacional do Turismo Rural, mas sim pelo secular Turismo Sexual, quando era (e talvez ainda seja)  a Maior Zona de Meretrício do Sul do Brasil.
 
Aquele enorme cadastro de prostitutas do Centro de Saúde, agora com mais de 9.000 nomes não me deixa mentir. Quem quiser que vá lá conferir. Só não se assuste se encontrar alguma parente ou amiga bem próxima com uma numeração bem antiga.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

RUA JORGE DOMINGUES DE ARRUDA

Jorge Arruda, cujo nome certo era Jorge Domingues de Arruda, é deno­minação de uma rua no Bairro Universitário. O logradouro começa na rua Sebastião Ramos Schmidt, atravessa a rua Luiz Gonzaga Proença, rua Ari Saldanha do Amaral, rua José Maria A. Ramos; rua João F. R. da Costa, rua Adão Justino B. de Oliveira e encer­ra-se na avenida Antônio Ribeiro dos Santos.

Foi um ilustre cidadão lageano e que teve uma numerosa descendência, sendo que muitos dos seus descenden­tes se destacaram na atividade políti­ca, pecuária e social do município.

Jorge Domingues de Arruda foi tenente secretário do Estado Maior da Guarda Nacional, em 1901. Em 1903 foi promovido a capitão assistente da mesma corporação.

Na parte social do município, seu Jorge participou da comissão que construiu o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, quando foi o responsável pela arrecadação de fundos, não só aqui em Lages, como em municípios vizinhos.

Uma grande quantidade de bovi­nos que conseguia junto a fazendeiros lageanos foi convertida em rifas para conseguir recursos para a construção do hospital.

Como era uma figura muito in­fluente em Lages e defensor ardoroso de nossas causas, Jorge Domingues de Arruda, em agosto de 1898, juntamen­te com outros cidadãos de nossa terra assinou um documento que pedia jun­ to ao Tribunal de Justiça do Estado o afastamento do Juiz de Direito Egydio Francisco de Chagas, que foi muito arbitrário e difamador em suas deci­sões judiciais. O Juiz foi removido pa­ra uma outra Comarca do Estado. Foi um cidadão muito religioso e exemplar chefe de família.

FONTE: CORREIO LAGEANO - LOGRADOUROS DE LAGES

A HISTÓRIA QUE SE DESCONHECE


LAGES ANTIGA 


TÂNIA ARRUDA KOTCHERGENKO - BLOG http://lageshistorica.blogspot.com/

Há cinco anos, ao pesquisar a origem de sua própria família, Tânia Arruda Kotchergenko descobriu registros históricos importantíssimos sobre a origem de Lages. São informações documentais que remontam décadas anteriores à fundação da Vila de Nossa Senhora dos Prazeres das Lagens. O achado histórico fará parte de dois livros e mudará a noção que se tem da história lageana.

              Dedicada pesquisa em arquivos de mu­seus e cartórios, em Lages, Curitiba, São Paulo e Porto Alegre, além de es­tudo de antigos autores que se debru­çaram sobre as origens de Lages e de  seu povo, resultaram no descobrimento de informações que mudarão para sempre a noção que se tinha até então de muitos históricos.

Tudo começou quando Tânia Kotchergenko,­ nascida em Lages em 1959, ao elaborar a árvore genealógica de sua família e chegar ao bisavô, José Domingos de Arruda, deparou-se com fa­tos incomuns à história até então conhecida e difundida. O ancestral chegara a Lages em 1833, época em que já havia sido criada a Capitania de Santa Catarina - desmembrada de São Paulo. "José Domingos de Arruda chegou com muito dinheiro e muitas cabeças de gado, e era preci­so saber o que se passava na época. O que o in­fluenciou a vir para cá", comenta a pesquisadora e genealogista.

"Genealogia não é apenas o levantamento de nomes e datas. É também o contexto históri­co. Portanto, a árvore genealógica leva necessa­riamente aos acontecimentos de época", explica. Assim, a pesquisadora chegou à série de 168 artigos de Walter Dachs publicados no jor­nal "Guia Serrano" de 1960 a 1964, ininterrupta­mente, sob o título "Histórico da Vila de Nossa Senhora dos Prazeres das Lagens". O primeiro deles, com subtítulo "A origem do nome de La­ges", é datado de 30 de abril - edição número 2124 do jornal.

História passada a limpo           

Segundo Tânia, Dachs foi o primeiro histo­riador residente em Lages. Porém, antes dele, em 1909, o paraense Romário Martins havia es­crito 'Fundação de Lages, até 1823. Argumentos e Documentos. O historiador e jornalista Licurgo Costa, autor de 'O Continente das Lagens' (quatro volumes), pesquisou muito os escritos de - Dachs e Romário. Posso afirmar que 70% do que foi escrito nesse livro tem como fonte os artigos de Dachs", afirma.

"Como jornalista, Licurgo teve a iniciativa de compilar isso de uma forma que pudesse ser a­presentado e usufruído pela comunidade. E tem ainda parte de criação própria desse profissio­nal que acrescenta a história pós - Dachs até a época atual", avalia.

A pesquisadora lageana conta que desco­briu o livro de Romário, através da Internet, em São Paulo. Um primo dela que é historiador dis­ponibilizou as informações históricas para que pudesse trabalhar. Isso ocorreu graças a uma rede de contatos que reúne amigos genealogis­tas.

Lages como centro estratégico

Tânia considera Walter Dachs e Romário Martins como sendo os principais historiadores de Lages, embora as obras deles não tenham ti­do até hoje a devida valorização. "Quem domina a política, invariavelmente passa a influenciar na produção e divulgação dos fatos históricos e educacionais", comenta a pesquisadora.

Tânia diz que tanto Romário Martins quanto o político Conselheiro Mafra produziram infor­mações "fora de série sobre Lages". Isso ocorreu em torno das teses de sustentação e defesa dos limites territoriais de Paraná e Santa Catarina, durante o Contestado. Romário' defendia o Esta­do do Paraná e Mafra argumentava a favor de Santa Catarina. Mafra teria ido até Portugal no acervo do Porto, buscar subsídios (provas docu­mentais) em favor de Se. Lages foi o foco da defesa para se ganhar o território contestado. Alegava-se sempre que La­ges pertencia a Santa Catarina. Aquele litígio te­ria contribuído sobremaneira para o conheci­mento da história de Lages.

Segundo Tânia, com a morte de Walter Da­chs, em 1964, a pesquisa histórica sobre Lages foi interrompida. Apenas ele pesquisava, na épo­ca. "Estamos em busca de informações precisas sobre esse historiador. Sabe-se apenas que ti­nha como fonte de pesquisa os arquivos da Igreja.

Fonte: Entrevista de Tânia concedida à Revista Visão do Gugu Garcia


A grande Catedral de Lages

 

 





Pode-se afirmar que a Catedral de Lages é o mais belo monumento de Santa Catarina e um dos mais originais do Brasil.

Projetada pelo padre alemão Frei Egydio Lother, sua construção iniciou em julho de 1912 e foi inaugurada no Natal de 1921. De início, chamada apenas Igreja Nossa Senhora dos Prazeres, passou a ser Catedral em 18 de outubro de 1929, (Matriz de Lages), quando D. Daniel Hostin tornou-se nosso primeiro Bispo Diocesano.

O projeto da Catedral de Lages inspirou-se, na planta baixa, na forma e cobertura das torres piramidais multifacetadas da monumental Catedral de Magdeburg (Templo de São Maurício e Santa Catrina) e que se constitui na primeira construção gótica da Alemanha, erigida com grande vigor e força de expressão ainda em 1209.

Conforme o arquiteto João Preto de Oliveira, o estilo da Catedral de Magdeburg, na antiga Prússia, marca a transição do Romântico do Reno para o Gótico, mas teve acabamento com refinamento gótico, principalmente no seu interior e arcadas das aberturas e porta principal. Pode-se dizer que hoje o estilo define-se como uma transição entre o Gótico Primitivo e o Gótico Tardio.

Observe-se que o gótico Tardio é baseado na Catedral de Saint Denis, na França, ainda no século XII, construída em 1163, mas suas torres não tem telhado. A técnica da Construção Gótica é um sistema de equilíbrio que usa um critério bem diverso do clássico Romântico, segundo o professor João Preto.

O Gótico é dotado de arcos ogivais, inspirados na velha Mesopotâmia (de onde veio com os Cruzados franceses), com contrafortes e rebordos de outras arquiteturas. A maior característica são o Arcobotante e o Pináculo. O primeiro é executado antes em madeira e depois em pedra, introduzido para resistir e transmitir os efeitos deslocadores dos empuxes das varias abóbadas, como na Catedral de Lages. O segundo reforça os suportes, facilitando a função dos arcos. Foi isso que permitiu abrir, nas paredes, grandes e numerosos vitrais.

Mas, o importante é quem o Gótico nasceu para ser executado em pedra, o que se deve à habilidade dos antigos operários que trabalharam em Lages. O estilo também poderia ser chamado de Ogival, pelas várias ogivas em seu interior, que permitem a estabilidade na distribuição de apoios...

A tradição que a palavra “Gótica” vem de “Gôdo” (bárbaro) empregada na Renascença pelos iluministas italianos, talvez pejorativamente para designar a grande arte que ultrapassou o Românico, a partir do Século XII. Compreende-se a reação italiana pela invasão e saque da então “capital do mundo” pelos germânicos de Alarico, o Bárbaro.

Mas o importante a destacar é que a Catedral de Lages tem as principais características do Estilo Gótico: paredes leves e altas, buscando no verticalismo o encontro com Deus! Poucos contrafortes de reforço. Janelas verticais com arcos góticos irradiando luzes espirituais. Torres ornamentadas com pequenas rosáceas e detalhes em pedra, Consolidação dos arcos internos por abóbodas de arcos cruzados, formando naves nervuradas. Telhados nas torres em forma de pirâmides multifacetadas, com coberturas metálicas. Fachada com belíssima rosácea, guarnecida de detalhes esculturais sobre a porta principal, para a exaltação da luz, Comunicação com o Divino e o Sobrenatural, buscando o Sagrado. Altar rigorosamente Gótico!

Os sinos vieram da Alemanha (Leipzig). O maior (Cristo Salvador) pesa 1520 quilos e seu badalo pesa 87 quilos. É em nota dó. O médio (Santa Maria), em nota Sol, pesa 920 quilos e seu badalo 66. O menor (São Francisco), em lá, pesa 610 quilos e o badalo 48. Estão entre os maiores e mais pesados do mundo! O seu preço chegou a 30% do valor total da obra. E quase tudo foi financiado pelos grandes fazendeiros de região.

Os Coronéis dos Coronéis

Os mais poderosos senhores dos Campos de Lages se reuniram em junho de 1912 para doar fundos para a construção da grande Catedral de Estilo Gótico-Românico, que é hoje um dos mais belos monumentos do país. Entre eles, o fazendeiro da Coxilha Rica Henrique Ramos, o cel. Belisário Ramos, o intelectual Thiago de Castro e o Coronel dos Coronéis, Voluntário da Pátria, casado com uma índia o riquíssimo José Maria Domingues de Arruda, o padre alemão de Leipzig que projetou e construiu a Igreja, Frei Egydio Lother.

Fonte: Jornal Correio Lageano


No levantamento de fundos para construção da Catedral foi escalado pelos Franciscanos o Frei "Rapa Bocó", que percorreu a Coxilha Rica visitando as Fazendas e, dizem as más línguas, prometendo amaldiçoar quem não rapasse o bocó, a bruaca, a guaiaca ou a jibeira, para fazer seu donativo para a Igreja. Foi, em seu tempo, um lutador severo, uma espécie de Pastor Mendes no seu atual esforço para conseguir verbas destinadas à construção do Templo da Igreja Quadrangular na Avenida Belisário Ramos. Literalmente o Frei rapou o bocó dos fazendeiros de então e a majestosa Catedral lageana foi erguida!

Aproveitando sua estada na Coxilha Rica, fez também um recrutamento de homens e mulheres, "voluntários e voluntárias", para lutarem ao lado dos jagunços na Guerra do Contestado, onde ele teria morrido na batalha final de destruição da Cidadela de Taquarussu, em Curitibanos, pela ação das forças federais.

Texto folclórico do Zé Salamargo, criador deste blog.    
  




quinta-feira, 11 de agosto de 2011

CHEGADA DO PATRIARCA NA COXILHA RICA

Brasão Português da cidade ARRUDA DOS VINHOS
José Domingues de Arruda, nosso ancestral pioneiro, rico fazendeiro, que chegou em Lages mais ou menos em 1834 e foi casado com Maria Joaquina de Souza Teixeira.


a) João Domingues de Arruda, filho de José Domingues de Arruda e Maria Joaquina de Souza Teixeira. João deve ter nascido em 1834+/-, possivelmente em Caçapava, e logo depois seus pais vieram para Lages. Eu sou descendente da irmã de João, Felicia Domingues de Arruda casada com o Coronel Antonio Luiz Vieira.

b) Henriqueta Maria Vieira é irmã do Coronel Antonio Luiz Vieira (acima) e ambos são filhos de Leandro Luiz Vieira e Clara Maria dos Santos.

Aí está: somos descendentes de dois irmãos Vieira (você de Henriqueta e eu de Antonio) que se casaram com dois irmãos Arruda (você de João e eu de Felicia).

c) O pai de Emílio Vicente Ribeiro era Candido Vicente Ribeiro, lá do Painel. Talvez este Candido Vicente Ribeiro seja filho de Antonio Ribeiro da Paixão e Maria Magdalena Pereira.

Alistamento Eleitoral, Lages SC. 1876 Museu Thiago de Castro. Quarteirão do Portão
N468 Emilio Vicente Ribeiro, 29 anos, solteiro, lavrador, não sabe ler. Renda Presumida 200. Não Elegivel. Filiação Candido Vicente Ribeiro
1. Lista de Alistamento Eleitoral da Segunda Secção do Distrito de Painel, Lages, SC. 1898,.
"Quarteirão da Serrinha: N 710-70 Candido Vicente Ribeiro, 74 anos, lavrador, viúvo, filho de Antônio Ribeiro da Paixão."
Comarca de Lages, Museu Histórico Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, COD. 10. Pesquisado Por Tania Arruda Kotchergenko em 2007.

"23. 1886 - Inventário.
Maria Magdalena Pereira - falecida.
Cândido Vicente Ribeiro e outros - inventariantes."

d) Localizei uma Maria Clara Borges sendo inventariante de Manuel Antunes de Oliveira. Seria a sua Maria Clara Borges? Fico curiosa, pois Manuel Antunes de Oliveira muito provavelmente seja da família de Anita Garibaldi! Será que na Semana Farroupilha eu localizei mais um ramo da família de Anita! Será maravilhoso!

Comarca de Lages, Museu Histórico Tribunal de Justiça de Santa Catarina, COD. 10. "COD. 10 CAIXA 28 (N-5)
32. 1882 - Inventário.
Manoel Antunes de Oliveira - falecido.
Maria Clara Borges - inventariante."


Colaboração: Genealogista Tânia Arruda Kotchergenko




FAMÍLIA ARRUDA DO BAIRRO DA BRUSQUE


Foto de Clara, filha de João Domingues de Arruda e neta do Patriarca José Domingues de Arruda (segunda sentada da direita para a esquerda) ao lado de suas irmãs Bernardina, Henriqueta e Agostinha (a primogênita de João). De pé os irmãos Policarpo (conhecido por Carpo) e Neco. No total eram 12 irmãos/irmãs.

José Domingues de Arruda, nosso ancestral pioneiro, rico fazendeiro, que chegou em Lages mais ou menos em 1834 e foi casado com Maria de Souza Teixeira, foram pais, dentre outros, de:

José Maria Domingues de Arruda, único filho do casal acima que nasceu em Lages aos 09/02/1838 (todos os demais 6 irmãos já eram nascidos quando a família chegou em Lages). Jose Maria Domingues de Arruda foi Tenente-Coronel, veterano da Guerra do Paraguai, e também forte fazendeiro, casado com a paraguaia Agneda Dolores de Aguillar, foram pais, dentre outros de:

 Jorge Domingues de Arruda nascido em Lages em 08/11/1877, e também em Lages muito bem casado, pois foi esposo de Amélia Ribeiro Ramos filha do Major Luiz José de Oliveira Ramos e Julia Batista Ribeiro (gente que realmente MANDAVA em Lages). Jorge é pai dentre outros de Accacio Ramos Arruda, nada mais nada menos do que o Dr. Accacio que empresta seu nome à Galeria central de Lages. Não me admira exista uma rua com o nome de Jorge Domingues de Arruda pois estava completamente inserido no núcleo das famílias mais poderosas de Lages à sua época.

Como curiosidade: o Jornalista e escritor, e nosso primo, Paulo Ramos Derengoski descende da irmã de Jorge Domingues de Arruda: Maria dos Prazeres Arruda casada com Vidal Ramos Neto.

Um outro irmão de Jorge, José Maria de Arruda Filho, fazendeiro, escreveu o livro "Coisas do Passado", editora Grafica Wilson, Lages, 1964 (existe um exemplar no Museu Thiago de Castro, Lages, SC com dedicatória do autor, doado ao Museu em 20/04/1999), prefacio de Antônio Jader Marques em 12/10/1964. Trata em sua grande parte da historia da pecuária lageana. No livro o autor diz ser filho de José Maria Domingues de Arruda e Aguida Dolores de Aguillar. Neste livro existem mais alguns detalhes sobre este ramo da família, embora a maior parte do livro fale sobre as atividades pecuárias de José Maria de Arruda Filho.

A relação de parentesco com Bernardo é a seguinte: Bernardo é sobrinho do Tenente Coronel. O pai de Bernardo, João Domingues de Arruda (que não nasceu em Lages) é irmão do Tenente -Coronel Jose Maria Domingues de Arruda (que é nascido em Lages). Como o João Domingues de Arruda era casado com Henriqueta Maria Vieira ai está explicada a razão de tantas Henriquetas na família, pois é homenagem à ancestral, mãe de Bernardo!


Você encontrou uma mina que eu estou procurando! Ando justamente a procura da descendência da Clara! E você me diz que são 22 filhos? Cadê, Cadê... Quero entrevistar esta gente!

As únicas informações que tenho sobre Clara são:

a) Pelo inventário de seu pai, João Domingues de Arruda, em 1902 Clara Domingues de Arruda estava casada com José Antônio de Souza Costa, pelo que presumo os descendentes hoje possam assinar Costa.

b) No Recenseamento SC de 01/091'1920 - Lages, feito pela Directoria Geral de Estatística, Clara Domingues de Arruda aparece sob n. 391, como proprietária da "Fazenda dos Morrinhos". Não sei porque aparece o nome dela e não do marido. Seria Viúva em 1920?



Tânia Arruda Kotchergenko - CRA/SC 4919
do Instituto de Genealogia de Santa Catarina - INGESC Lages, Santa Catarina


Clara tinha um irmão chamado José Domingues de Arruda, que em 1909 estava com 47 anos, e foi casado com Hermelinda Vieira de Arruda. Também não tenho os descendentes deste casal, se houveram! Será que está lá na Brusque também? Tomara!