domingo, 11 de setembro de 2011

POVOAMENTO DE LAGES.

RUINAS DA PRIMEIRA FUNDAÇÃO DE LAGES NO CAJURÚ




RUINAS DA PRIMEIRA VILA MILITAR NO PASSO SANTA VITÓRIA


DISTRITO DE CIMA DA SERRA, VACARIA E LAGES, EM 1766

Famílias que constam da "Relação do Número de Pessoas que há no Distrito
de Cima da Serra, Vacaria e Lages, em 1766", conforme documento juntado por
Conselheiro Mafra ao Processo Judicial da questão de limites com o Estado do
Paraná (Transcrito de: Histórico da Cidade de São Joaquim, Maria Batista Marcolini)

Em Lages somavam-se 82 pessoas, que moravam em 16 fazendas dos seguintes fazendeiros:


>Feliz José Pereira (com 20 pessoas)
>Joaquim José Pereira (com 4 pessoas)
>José Raposo Pires (com 5 pessoas)
>Antônio Correia Pinto (com 10 pessoas)
>João Antunes Pinto (com 2 pessoas)
>Antônio Gonçalves Padilha (com 5 pessoas)
>Francisco José (com 3 pessoas)
>Simão Barbosa (com 2 pessoas)
>Manoel Barbosa (com 3 pessoas)
>Bento Soares da Motta (com 3 pessoas)
>Bento do Amaral Gurgel (com 3 pessoas)
>Antônio Marques de Arzão (com 2 pessoas)
>Manoel da Silva Ribeiro (com 7 pessoas)
>José Bezerra do Amaral Gurgel (com e pessoas)
>Bento Soares da Motta (com 5 pessoas)

Fonte: Genealogia Tropeira - Volume II - Organizada por Cláudio Nunes Pereira - 2008

Comentário do blogueiro:
Como se vê acima, entre os pioneiros havia Manoel da Silva Ribeiro (com 7 pessoas). José Domingues de Arruda - patriarca da Família Arruda na Serra Catarinense -migrou do RGS para a Coxilha Rica, em 1834, acompanhado por dois amigos, um da Família Ribeiro e outro da Família Camargo.  Disso se depreende que a Família Ribeiro, pioneira em Lages, é uma das mais numerosas na Região Serrana. 
Em minha Árvore Genealógica encontro na ascendência o avô materno João Pires Ribeiro, natural de Curitibanos, a bisavó paterna Maria Cândida Ribeiro, a bisavó materna Ernestina Ribeiro Borges de Arruda, o trisavô materno Emílio Vicente Ribeiro,  o tetravô Cândido Vicente Ribeiro e o pentavô Antônio Ribeiro da Paixão, todos naturais de Lages - exceto o avô João Pires Ribeiro e sua mãe Maria Cândida Ribeiro – e todos eram moradores da Coxilha Rica. Naquele tempo de povoamento da Serra, sob o comando de Antônio Correia Pinto de Macedo e conforme a relação acima, o território de Curitibanos pertencia a Lages. Curitibanos só veio a se emancipar em 11.06.1869.  

Da mesma forma, encontro na lista dos pioneiros o fazendeiro José Raposo Pires (com 5 pessoas). Em breve tentarei estabelecer se há uma provável ascendência dele em relação a meu avô João Pires Ribeiro. É possível que a Fazenda de José Raposo fosse na região do Trevo das BRs 116/470, no histórico Caraguatá da Guerra do Contestado, na atual Serra dos Pires em Curitibanos,  mais as localidades de Águas Pretas e Barra Verde em Ponte Alta, ou seja, uma área de terras muito extensa.   

Considerando haver José Raposo Pires e Manoel da Silva Ribeiro na lista de pioneiros, presumo que, ao definir minha ascendência na Serra Catarinense, vou descobrir mais casamentos com a Família Arruda, objeto deste blog.  Afinal, descobrir a parentela é, em termos matemáticos, fazer uma conta de progressão geométrica.
   

Um comentário:

  1. Preciso corrigir uns erros de nomes e lugares do texto acima. Natural que isso ocorra anos depois.

    1. Não foi possível estabelecer ligação de parentesco com o pioneiro José Raposo Pires porquanto, segundo informação de minha prima Tânia Arruda Kotchergenko, Zé Raposo faleceu sem deixar descendentes próprios. Sua esposa manteve o sobrenome Pires e casou-se novamente ao ficar viúva. Mesmo assim, sou Pires do mesmo jeito. O verdadeiro nome de meu avô materno é JOÃO PIRES DE CAMARGO, filho de Augusto Pires Ferraz, ambos de São Joaquim. Então JOÃO PIRES RIBEIRO, de Curitibanos, não é meu parente, assim como Zé Raposo também não. Fonte desta correção: Portal Family Search.

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